Primeira-dama lidera corrida eleitoral na Argentina
A atual primeira-dama, senadora e candidata à presidência da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, tem entre 39% e 47% das intenções de voto, segundo cinco pesquisas publicadas neste domingo, a menos de um mês das eleições.
Analistas concordam que a esposa do presidente da Argentina, Néstor Kirchner, ganhará o pleito de 28 de outubro sem a necessidade de segundo turno, apesar de a oposição insistir que essa possibilidade não será concretizada.
Em segundo lugar está a candidata da Coalizão Cívica, Elisa Carrió, que tem entre 11% e 14% das intenções de voto, de acordo com as cinco pesquisas divulgadas neste domingo pelos jornais "La Nación" e "Página/12".
O instituto de opinião Hugo Haime dá a maior vantagem à primeira-dama: 47,2%, seguida por Carrió com 13%. O Poliarquia, por outro lado, dá a menor diferença entre as duas, com 39,8% para a senadora e 11,7% para a candidata da Coalizão.
A legislação argentina diz que o vencedor é aquele que chega aos 45%, ou aos 40% com 10 pontos percentuais de diferença sobre o segundo.
Fabian Perechodnik, um dos diretores de Poliarquia, assegurou que qualquer jeito neste cenário não há segundo turno, porque de 22,7% de eleitores indecisos, "pelo menos um terço deles pode acabar votando em Cristina Fernández, e assim ela pode chegar aos 50%."
Segundo esta pesquisa, 44% dos que votarão na primeira-dama o fazem "porque Kirchner fez um bom governo."
No terceiro lugar das pesquisas está o ex-ministro da Economia Roberto Lavagna, com entre 7% e 13 % dos votos, enquanto em quarto lugar está o peronista dissidente Alberto Rodríguez Saá, recentemente reeleito governador da província de San Luis.
Caso vença as eleições, a senadora Cristina Fernández se transformará na primeira mulher chefe de Estado da Argentina escolhida pelo voto direto.
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