'Brasil não poderia estar melhor', diz chefe do FMI
João Caminoto
O Estado de São Paulo
“O Brasil não poderia estar melhor para lidar com a crise.” Essa é a avaliação do diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn. Ele salientou a importância do fortalecimento dos fundamentos macroeconômicos do País nos últimos anos para enfrentar o risco de recessão nos Estados Unidos e a forte volatilidade que vem afetando os mercados financeiros.
“O Brasil está muito bem”, disse Strauss-Kahn, que participou de uma série de discussões sobre a economia global durante o Forum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. “Lógico que nenhum país deixará de ser atingido pelo menos um pouco, mas o Brasil está forte.”
Ele evitou comentar como o Fundo avalia o comportamento dos preços das commodities diante dos problemas econômicos, fator crucial para economias emergentes. “Em breve atualizaremos nossos prognósticos e esse tema será abordado.”
A avaliação do chefe do FMI sobre o Brasil coincide com a da maioria dos participantes do Fórum. Para eles, controle inflacionário, câmbio flutuante e fortalecimento das reservas colocaram o Brasil numa situação bem menos vulnerável.
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