sábado, 1 de setembro de 2007

Turismo propõe reorganização da malha aérea à Defesa

Cristina Massari

RIO - Uma proposta de reestruturação dos hubs de aviação internacional e regional no Brasil, elaborada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) visando a integração da malha aérea sul-americana - encomendado pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva no ano passado - foi entregue ao ministro da Defesa Nelson Jobim, pela ministra Marta Suplicy, na quinta-feira. As sugestões apresentadas defendem também que a escolha dos aeroportos a serem reformados ou criados para servir como hubs leve em conta as necessidades identificadas pelo Ministério do Turismo de acordo com o plano de desenvolvimento para o setor. A proposta aponta aeroportos que poderiam ser utilizados como receptores de vôos internacionais e distribuidores para a malha regional, além de sugerir alternativas ao Aeroporto de Guarulhos como principal porta de entrada internacional.

- Com o Aeroporto de Guarulhos já considerado saturado para a aviação internacional, a proposta reafirma os aeroportos internacionais do Rio de Janeiro e de Confins (MG), na Região Sudeste, como os que têm capacidade para assumir um papel relevante e especial, além do aeroporto de Brasília, no Centro-Oeste, e o de Porto Alegre, que pode ter um desempenho importante no Cone Sul - detalha o chefe de gabinete do Ministério do Turismo, Mario Moyses.

O documento aponta também a necessidade de se estabelecer um portal de entrada no país para vôos internacionais para a Região Amazônica, conta:

- Dois aeroportos da Região Norte pleiteiam esta posição e poderiam funcionar com hubs regionais e receptores internacionais, o de Belém e Manaus.

Para os aeroportos da Região Nordeste, conta Moyses, a preocupação é de estimular o crescimento do fluxo internacional.

- Na região Nordeste todos os principais aeroportos estão aptos e já têm recebido vôos internacionais. Eles já recebem de suas localidades e devem distribuir para diferentes destinos e mesmo no interior do estado, que precisam de acessibilidade aérea. A capilaridade é pequena em face das necessidades das localidades, que vão além do turismo.

Nenhum comentário: