sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Canal pago vai exibir documentário sobre Maria Callas

Maria Callas morreu há 30 anos, mas o mito da diva --a mais célebre cantora lírica da segunda metade do século 20, trágica no palco e na vida-- prossegue na lembrança de todos os amantes da ópera.

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Trinta anos da morte de Maria Callas é tema de documentário no Eurochannel, neste domingo
Trinta anos da morte de Maria Callas
é tema de documentário no Eurochannel,
neste domingo

A soprano, batizada Maria Kalogeropoulos, morreu em Paris no dia 16 de setembro de 1977, aos 53 anos. 'Os deuses levaram a sua voz', comentou então o costureiro Yves Saint Laurent.

Em homenagem à cantora lírica, o canal pago Eurochannel exibe no próximo domingo (16), às 17h, o documentário exclusivo "Maria Callas, 30 Anos Depois" (Callas Assoluta, 2007, França/Grécia) produzido especialmente para a data. O filme foi exibido na Sessão Horizonte do Festival de Veneza deste ano.

O especial de 90 minutos viaja no tempo e conta a trajetória de sucesso da soprano. Imortalizada como dona de uma voz de amplitude rara e habilidade cênica inigualáveis, Maria Callas atuou em óperas dos mais diversos estilos.

Ela nasceu no dia 2 de dezembro de 1923, em Nova York. Filha de pais imigrados da Grécia, Maria Kalogeropoulos transformou-se em Maria Callas em 1926.

Sua carreira teve um impulso decisivo com o diretor italiano Tullio Serafin (1947) e após seu casamento (1949) com Giovanni Battista Meneghini, que passou a ser seu empresário além de marido.

Fenômeno vocal que se expande em três oitavas e meia, a soprano destacou-se interpretando "Lucia" (Donizetti) a "Isolda" (Wagner) e ainda "Carmem" (Bizet), e sua voz encarnou como ninguém "La Traviata" de Verdi.


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A soprano destacou-se interpretando as obras "Lucia" (Donizetti), "Isolda" (Wagner) e "Carmem" (Bizet)
A soprano destacou-se interpretando as obras "Lucia" (Donizetti),
"Isolda" (Wagner) e "Carmem" (Bizet)

O mito Callas se nutre também de aspectos menos musicais, especialmente com sua união nos anos 1960, e a posterior ruptura, com o empresário grego Aristóteles Onassis, assunto muito comentado pela imprensa da época.

Após ensinar música na famosa Juilliard School, de Nova York, a cantora lírica voltou a se apresentar para o grande público em 1974, em uma série de shows especiais.

Ao final da temporada, a soprano se recolheu em seu apartamento de Paris, onde ficou até sua morte, decorrente de um ataque cardíaco, em 16 de setembro de 1977. Atendendo ao seu desejo, suas cinzas foram jogadas no Mar Egeu.

Com informações da agência Efe.

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