segunda-feira, 16 de julho de 2007

Anulada retaliação de Alckmin à cidade de São Paulo

Marta Suplicy tinha razão. A eliminação da presença da PM no trânsito na cidade de São Paulo em 2002 foi um erro grave do governo Alckmin, e esta sendo agora corrigido.

Este erro foi na época denunciado pela então prefeita Marta Suplicy e configurava uma tentativa de sabotagem a autoridade eleita da cidade por parte do governador Alckmin e seu secretário de segurança Saulo Abreu. Esta de parabéns o governo estadual de corrigir um erro grosseiro motivado por politicagem em detrimento dos interesses da população.

PM recria grupamento de trânsito

1.111 policiais devem atuar em 1.002 locais, mas Estado nega a retomada do CPTran

Humberto Maia Junior

Para dar mais fluidez ao tráfego, aumentar a fiscalização e diminuir o número de crimes cometidos no trânsito, a Polícia Militar de São Paulo criou o Programa de Policiamento de Trânsito na capital. Das 7 às 10 e das 16 às 19 horas, haverá soldados em 147 pontos considerados críticos - com alto índice de furtos, acidentes ou grande fluxo de veículos. Farão parte do programa 1.111 policiais. Na prática, depois de cinco anos, a PM volta a ter um projeto específico para o trânsito paulistano.

Nos horários em que não estiverem nos pontos fixos, eles farão rondas de 20 ou 40 minutos por determinados locais. Enquanto isso, soldados em motocicletas vão parar em outros pontos. No total, haverá policiamento em 1.002 locais.

O programa já está funcionando em caráter experimental. Mas, segundo o tenente Robson Cabanas, do Comando de Policiamento da Capital (CPC), os pontos a serem fiscalizados ainda podem mudar. “Temos de fazer ajustes, como analisar os locais mais perigosos, onde haverá necessidade da presença de mais um policial.” Mesmo com o programa, o comandante adianta que todo o efetivo da PM continuará a atuar na fiscalização de trânsito. “Todos os policiais podem aplicar multas e isso sempre ocorreu.”

Cabanas afirma que o projeto não representa a volta do Comando de Policiamento da Capital (CPTran), extinto pelo ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) em março de 2002. Mas a idéia é colocar os policiais nas ruas com apitos e uma braçadeira com a inscrição “trânsito”, para dar aos motoristas maior sensação de segurança. “O paulistano passa a maior parte do tempo no carro”, explica Cabanas. “Hoje ocorrem muitos crimes no trânsito, como roubos nos semáforos, que não costumavam chegar a nós. Outros programas (como a Força Tática e a Rádio Patrulha) também não conseguiam atuar na área.”

Na época do CPTran, 2.700 PMs atuavam na fiscalização de trânsito. “Agora, os policiais não serão utilizados exclusivamente para o trânsito”, diz o tenente. A alegação do secretário de Segurança Pública, Saulo Abreu, para acabar com o CPTran era que a Polícia Militar não podia abrir mão desse contingente no combate a crimes comuns. Chegou-se ainda a discutir se havia motivação política na extinção do órgão, por causa das disputas entre Alckmin e a ex-prefeita Marta Suplicy (PT). Leia mais aqui no jornal O Estado de São Paulo (para assinantes)

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