quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

A Febre amarela e as palavras ao vento interesseiras do jornal O Globo

O jornal O Globo gosta de dar "opinião" sobre febre amarela

Um surto de rubéola atinge o Estado de São Paulo. O aumento no número de casos é de mais de 300% em relação ao total registrado durante todo o ano passado. Passou de 66 para 286 pessoas infectadas -crescimento superior também à soma dos últimos três anos. Na capital, o aumento foi maior: de 45 casos, em 2006, para 200, até o fim de setembro. A alta é de 344%.
O CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) emitiu alerta em que orienta intensificação das ações de controle da doença, como vacinação, que pode ser feita em qualquer posto de saúde. A transmissão da rubéola ocorre pelo ar.

A doença, mais comum na infância, também atinge adultos e é especialmente perigosa em grávidas- pode causar malformação do feto. A rubéola é causada por um vírus e tem como principais características o aparecimento de urticárias na pele e de ínguas ou caroços.

Em 2007 o Brasil teve 536.519 casos declarados de infecção pelo mosquito da dengue, com várias mortes provocada pela forma mais violenta da doença. No Estado de São Paulo o crescimento da dengue é exponencial, mesmo não constituindo ainda uma situação de epidemia.

O número de casos de febre amarela registrados neste ano no Brasil totalizam 10 casos, 7 de morte até agora. Ainda há 12 em investigação - 1 deles registrado ontem - e 7 infecções. Em 2003, por exemplo, foram computados 64 casos, com 23 mortes.

A febre amarela urbana não é registrada no Brasil desde 1942. As pessoas que adoeceram desde o final do ano foram contaminadas pelo tipo silvestre, em área de mata, onde circula outro mosquito transmissor da doença. Segundo o Ministério da Saúde, seriam necessários altos índices de infestação do Aedes aegypti, vetor da febre amarela nas cidades, para que a doença se espalhasse nas áreas urbanas. Para a transmissão, é necessário o mosquito da dengue picar um doente e, em um curto intervalo de tempo, picar uma pessoa sadia.

Os dados de Goiás comprovam que é muito pequeno o risco de a doença se urbanizar, mesmo no Estado, conforme tem dito o Ministério da Saúde. Dos 246 municípios do Estado, apenas 4 não registram a presença do mosquito da dengue. Mas o índice de infestação nas cidades que têm o Aedes aegypti é baixo - em apenas 30 delas supera o 1% aceitável pelo Ministério da Saúde, de acordo com dados de novembro.


Mesmo com todos esses dados, o jornal O Globo "opina" que a "epidemia" de febre amarela não é uma invencionice, chegando incluso a "opinar" contra o que disse sua principal coluna de política da página 2, que mostra os dados da dengue e da febre amarela para desmistificar a onda de boatos que, entre outros, a própria "opinião" do jornal ajuda a propalar. Vai ver que é por "opiniões"assim que tem filas gigantescas na cidade de Rio de Janeiro para obter a vacina.

O Globo
não "opina" nada sobre a dengue que corre solta em São Paulo, nem sobre a rubéola.

Por que sera? ou porque Serra? nunca sei muito bem como se escreve...

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