quarta-feira, 3 de outubro de 2007

"Sou jornalista, não sou político", diz Ali Kamel

A propósito do artigo semanal do deputado Rui Falcão (PT-SP), publicado hoje (veja lá embaixo), recebi há pouco o seguinte e-mail de Ali Kamel, diretor de jornalismo da Rede Globo de Televisão:


"1) Soa ridículo alguém insinuar que minha crítica ao livro “Nova História Crítica” tenha estado a serviço do capital estrangeiro, mais especificamente da editora Santillana, a quem pertence a Editora Moderna. Um dia antes de o deputado fazer tal insinuação, (ontem, portanto) eu publiquei novo artigo, criticando duramente o livro “Projeto Araribá, Ensino fundamental, 8” o mais novo campeão de vendas entre os didáticos. Eu disse no meu artigo que tal livro tem todas as falhas do “Nova História Crítica” e mais uma: faz propaganda político-eleitoral do PT. Pois bem: o livro “Projeto Araribá” é editado pela Editora Moderna, que pertence à Santillana. Sou apenas um jornalista. Cumpro o meu papel. Publico as minhas idéias, não sem antes estudar os temas sobre os quais vou escrever. O deputado deveria fazer o mesmo. Não cairia nesse ridículo. Bastava ter lido o Globo de ontem.


2) Não culpei o MEC. Não culpei o Governo Lula. Isto está expresso em meus dois artigos. Basta lê-los. Sou jornalista, não sou político. Quando escrevo um artigo, não me preocupo com nada além do fato".

Um comentário:

Anônimo disse...

Ali Kamel mente. Ele ocultou que a revista Época tem um empreendimento conjunto com a Editora Moderna.

E mente mais quando diz que fez a crítica (na verdade tentou construir um álibi) ao livro publicado pela Editora Moderna.

Ele sabia que o livro já tinha sido "corrigido", e no dia seguinte, em vez de se defender da suposta acusação, o diretor da Moderna foi admitir o erro.

É lógico que a crítica à moderna foi a mais estúpida tentativa de montagem de álibi.