A política para o idoso
O Dia Internacional do Idoso, lembrado hoje, presta-se a uma reflexão importante sobre essa faixa etária da população favorecida por um conjunto de avanços em diferentes áreas que contribui para um aumento acelerado da expectativa de vida. As conquistas fazem com que, hoje, 10% da população brasileira, o equivalente a 19 milhões de pessoas, tenha mais de 60 anos. É para esse contingente que o país precisa se preparar para assegurar maior bem-estar e mais confiança no futuro.
Iniciativas recentes, como a aprovação do Estatuto do Idoso, que está completando três anos, consolidaram no papel algumas conquistas que precisam ser cada vez mais postas em prática no cotidiano de quem tem mais idade. Entre os 118 artigos desse dispositivo inovador, estão a garantia à vida, ao alimento, à saúde, à habitação, ao lazer, ao transporte, à previdência e à assistência social, que num país desigual como o Brasil não estão indistintamente ao alcance de todos os que já alcançaram a terceira idade. Democratizá-los é uma tarefa que precisa envolver toda a sociedade.
Numa série de reportagens publicada até o último sábado, Zero Hora demonstrou que esse segmento da população não tem visibilidade apenas nas estatísticas oficiais. Cada vez mais, os idosos querem ocupar espaços em diferentes áreas de atividades, buscando valorização e contribuindo com um peso decisivo na área econômica.
A sociedade e o poder público precisam dar respostas na mesma velocidade com que essa tendência se consolida. As iniciativas devem levar em conta sobretudo a necessidade de o país contar com uma Previdência Social equilibrada sob o ponto de vista de receita e despesa, que possa enfrentar sem abalos o impacto desse fenômeno demográfico. Editorial de Zero Hora
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