Fluxo de passageiros de vôos internacionais caiu. Movimento domestico e de turismo cresceu
O titulo original deste artigo no jornal O Globo é "Fluxo de passageiros dos vôos internacionais caiu", acrescentei a informação do próprio artigo que disse que o "Movimento doméstico e dos destinos turisticos cresceram". Destaquei também a frase do artigo que disse que os aeroportos vivem um crescimento chines no numero de passageiros. LF
Redução no semestre foi de 4,4% em todo o país e de 9,2% no Rio. Movimento doméstico cresceu 10,5%
A movimentação total nos aeroportos brasileiros viveu um “crescimento chinês”: subiu 8,6% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 55,071 milhões de passageiros .
Henrique Gomes Batista
O Globo (para assinantes)
A crise aérea e a desvalorização do real afetaram os vôos internacionais no primeiro semestre deste ano. Dados oficiais da Infraero mostram que, no período, 6,16 milhões de pessoas entraram ou saíram do Brasil, 4,4% menos que o total registrado nos primeiros seis meses de 2006. O Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim foi porta de entrada ou saída para 1,07 milhão de pessoas, 108 mil a menos que no mesmo período do ano anterior. A queda foi de 9,2%, mais que o dobro da redução nacional.
O esvaziamento do principal aeroporto carioca no tráfego para o exterior é bem mais acentuado que o registrado em Guarulhos (SP), que sofreu redução de 6,5%, chegando a 4,081 milhões de passageiros em vôos internacionais.
Somente os aeroportos com pequeno movimento internacional e focados no turismo tiveram aumento desse tipo de passageiro. O aeroporto de Florianópolis registrou crescimento de 26,3%, chegando a 120 mil pessoas no período. Em Porto Alegre, o crescimento foi de 21,4%, com 176 mil passageiros de vôos internacionais.
No Nordeste, apenas Salvador, com 213 mil viajantes internacionais, viveu uma expansão significativa, de 17,7%. Fortaleza viu seu movimento internacional crescer 6,5%, atingindo 130 mil viajantes.
Até junho, 55 milhões de pessoas viajaram de avião O fraco desempenho internacional contrastou com o aquecido mercado interno. Os dados oficiais, divulgados ontem no site da Infraero, mostram que os passageiros de vôos domésticos não se assustaram com o caos aéreo, que já dura dez meses. Eles chegaram a somar 48,911 milhões no período, ou 10,5% a mais que os 44,269 milhões nos seis primeiros meses de 2006.
A movimentação total nos aeroportos brasileiros viveu um “crescimento chinês”: subiu 8,6% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 55,071 milhões de passageiros .
Os números demonstram que o aeroporto de Congonhas (SP) — o mais movimentado do país e palco da maior tragédia da história da aviação brasileira, no último dia 17 — praticamente manteve seu número de passageiros: neste ano, houve redução residual, de 0,8%. Em quatro dos seis meses, entretanto, o aeroporto contou apenas com uma pista. Entre março e abril, sua pista auxiliar sofreu uma reforma, e, em maio e junho, foi a vez de obras na pista principal de Congonhas.
Movimentação total no Tom Jobim subiu apenas 2,2% No Rio, a situação foi bem diferente: a movimentação de passageiros do Tom Jobim subiu apenas 2,2%, bem abaixo da média nacional, de 8,6%. O Santos Dumont, que acabou de ser reinaugurado, depois de uma reforma, registrou um crescimento de 6,9%, também abaixo do mercado. Congonhas continua líder no total, com 8,914 milhões de passageiros, seguido de Guarulhos (8,789 milhões), Brasília (5,309 milhões) e Tom Jobim (4,749 milhões).
Apesar do crescimento elevado de passageiros, o número de pousos e decolagens subiu apenas 5,8%, o que mostra que as empresas estão usando cada vez mais aviões maiores e mais lotados. O número de movimentação de aeronaves nos aeroportos brasileiros beirou um milhão neste semestre: foi de 995.860.
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