Marta Suplicy defende incentivo ao turismo na Amazônia
Informes, Boletim da liderança do PT na Câmara de Deputados
O programa "Viaja Mais - Melhor Idade" vai incluir a Amazônia como um dos seus destinos. A afirmação é da ministra do Turismo, Marta Suplicy, que participou ontem de audiência pública promovida pelas comissões da Amazônia e do Turismo e Desporto. O programa, que será lançado na próxima segunda-feira (27), prevê pacotes turísticos com preços reduzidos para maiores de 60 anos.
Marta Suplicy afirmou, durante audiência que discutiu os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinados à infra-estrutura turística na Amazônia, que os recursos de emendas apresentadas pela Comissão da Amazônia começarão a ser liberados a partir de setembro. O total previsto nas emendas é de R$ 26 milhões. Já o PAC prevê investimentos em rodovias no Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Rondônia; em aeroportos em Macapá e Roraima; e em energia elétrica em Macapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins.
Para a deputada Dalva Figueiredo (PT-AP), integrante da Comissão da Amazônia, é positivo o fato de a ministra ser articuladora de um projeto integrado para a Amazônia. "É essencial incentivar o turismo na região, mas só haverá desenvolvimento se houver programas de infra-estrutura que melhorem os nossos aeroportos, fortaleçam a aviação regional, melhorem nossas estradas, garantam saneamento básico e qualifiquem os profissionais que irão trabalhar nesta aérea", afirmou.
O deputado Gilmar Machado (PT-MG), da Comissão de Turismo, destacou que a ministra Marta está colocando em prática a política do PT de fazer orçamento participativo. "A ministra tem debatido programas e aplicação dos recursos com todas as regiões, com todos os estados. Ela tem se reunido sistematicamente com todas as bancadas parlamentares e isso é muito positivo, até porque 60% das verbas do Ministério do Turismo são frutos de emendas parlamentares e de bancada. Nada mais justo e correto do que discutir com os deputados e senadores as necessidades e os projetos prioritários", argumentou.
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