A baixeza tem limite
Os problemas nos aeroportos e a frase infeliz da ministra Marta Suplicy foram pretexto para Alexandre Garcia, no Bom dia Brasil de segunda-feira 18 de junho de 2007 (ver embaixo) expor seu verbo desmesurado e seu ódio contra Marta Suplicy.
Insultando a história, banalizando o extermínio de milhões de judeus, Alexandre Garcia compara a situação dos passageiros nos aeroportos com a dos judeus nos campos de concentração nazistas e a frase da Ministra com a do Hitler.
Agindo assim, no vale tudo do exagero e a ignomínia, Alexandre Garcia mostra o seu ranço de intolerância e ignorância.
Luis Favre
Mais estresse para os passageiros
por Alexandre Garcia
Fontes da Aeronáutica confirmaram que controladores de vôo em Brasília fizeram uma “Operação Tartaruga” no fim de semana. Cada controlador passou a monitorar de sete a nove aviões, e não quatorze, como seria de costume. Ou seja, mais atrasos para estressar os passageiros.
De fato, essa Operação Tartaruga vai completar nove meses. A crise para os passageiros começou dia 30 de setembro e até hoje não se resolveu nada, mesmo com a intervenção do presidente da República.
Na Alemanha nazista, Hitler mandou escrever nos pórticos dos campos de concentração: "O trabalho vos libertará". Era um deboche, uma ironia. Quem sabe se escreve, nos saguões dos nossos aeroportos a frase lapidar da ministra do Turismo, Marta Suplicy, já que o sentido é o mesmo?
Um comentário:
Concordo com Luis Favre quando comenta o enorme exagero de Alexandre Garcia em comparar a frase de Marta com a de Hitler.
Com tantas coisas graves acontecendo e de muito maior interesse para todos os brasileiros, a mídia só fica se ocupando de Marta e de sua inocente frase que não prejudicou ninguém.
Não se esqueçam, é apenas uma frase!
No fundo, Marta prestou um grande favor, sem se dar conta, à vários políticos nacionais, que estavam sendo as manchetes de nossos jornais com suas falcatruas, e foi substituido com sua inocente frase. Será que eles não tem mais nada para escrever sobre esses políticos? De repente, como num passe de mágica, só sobrou a Marta?
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