Vereador José Americo responde a Clovis Rossi
Ao Painel do leitor da Folha de São Paulo
O artigo de Fernando de Barros e Silva, publicado no dia 25 de junho, na Folha, em defesa da Ministra Marta Suplicy, diante do verdadeiro linchamento a que ela está sendo submetida em decorrência de uma frase infeliz, teve um duplo mérito.
Por um lado, o de ter destacado a história de Marta e mostrar o absurdo que é tentar jogar esta história no lixo, simplesmente devido a uma frase impensada que, por sinal, foi imediatamente seguida de reiterados pedidos de desculpa.
O artigo de Fernando de Barros e Silva tem, entretanto, um outro mérito. Que é o de mostrar a verdadeira intenção daqueles que, como o colunista Clovis Rossi, na edição da Folha do dia 27 de junho, ou Alexandre Garcia, em seus comentários na TV Globo, utilizam o espaço jornalístico que possuem como instrumento de perseguição política, através do surrado método da manipulação.
O ditador soviético Stalin agia assim para caluniar, linchar moralmente e justificar o assassinato de seus oponentes. Um erro, uma frase infeliz, um desvio na juventude ou uma posição divergente no passado -- tudo servia como pretexto. As vitimas deviam fazer autocrítica e autoflagelar-se publicamente, o que não garantia nenhum perdão. Nos processos, fazia-se a mistura de fatos e pessoas que não tinham nada em comum - comunistas e fascistas, espiões e mafiosos – com a finalidade de manchar e destruir reputações e pessoas.
Em sua coluna, Clovis Rossi se vale do mesmo método, sem o poder que tinha Stalin, graças a Deus.
Da mesma forma que Alexandre Garcia fez a absurda comparação entre o nazista Adolf Hitler e Marta Suplicy, Rossi compara Marta com o pai de um daqueles fascínoras que espancou uma empregada doméstica no Rio e que agora tenta justificar a atitude do filho.
O artigo de Fernando de Barros, que também é editor da Folha, foi uma resposta antecipada aos comentários absurdos e irresponsáveis de seu colega de jornal.
José Américo Dias
Vereador de São Paulo
Gabinete na Câmara Municipal: Viaduto Jacareí, 100 – 4° andar – sala 404 Fones: 3396-4851 / 4409
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