Governo federal pode liberar vôos charters em Congonhas
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA - FOLHA DE SÃO PAULO
No dia 20 de julho, em meio aos problemas na aviação, o Conac (Conselho Nacional de Aviação Civil) havia anunciado medidas para reorganizar o espaço aéreo -como a proibição de charters em Congonhas.
"Conversei com o [ministro da Defesa, Nelson] Jobim, e ele pensa seriamente em adotar essa postura", afirmou Marta.
Ainda não há decisão sobre a possibilidade de os vôos fretados terem origem em cidades localizadas além dos mil quilômetros de distância de Congonhas, limite de segurança imposto pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para os vôos comerciais.
Jobim confirmou que estuda pedido do setor de turismo para liberar vôos charters para o Nordeste no final de semana. E se mostrou reticente à proposta de flexibilizar o limite de mil quilômetros.
Galeão
O ministro da Defesa disse ontem que o Galeão, o aeroporto internacional do Rio, será um ponto estratégico no processo de desconcentração da malha aérea brasileira. "A idéia é que, na Semana da Aeronáutica, no dia 24 de outubro, a gente anuncie isso [novas medidas]."
O ministro recebeu ontem o secretário estadual de Transportes do Rio, Julio Lopes, que pediu que o Galeão volte a ser o principal hub -ponto de conexões e escalas- do país, posto ocupado hoje por Congonhas.
Apesar de ter a maior pista de pouso e decolagem do Brasil, com 4.240 metros de extensão e uma capacidade de operar com 20 milhões de passageiros ao ano, o Galeão hoje trabalha com 60% de ociosidade.
Ainda ontem, Jobim encaminhou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o nome do engenheiro de infra-estrutura aeronáutica Cláudio Jorge Pinto Alves para a diretoria da Anac.
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