CNT/SENSUS: Sobe 13 pontos avaliação que emprego melhora
CNT/Sensus: 36,9% acreditam que emprego melhorou
FABIO GRANER - Agencia Estado
"Pela primeira vez, esse indicador ficou positivo", disse o diretor do instituto Sensus, Ricardo Guedes, referindo-se ao índice de 36,9%. Em termos de expectativa, para 50,6% dos entrevistados, o emprego vai melhor nos próximos seis meses, ante 46,5% no levantamento de junho. Para 27,7%, o emprego vai ficar igual, ante 28,9% na pesquisa anterior. Para 15,9%, o emprego vai piorar, ante 19,4% do levantamento de junho.
Em relação à renda, os indicadores ficaram mais estáveis. Para 27,7%, a renda mensal aumentou nos últimos seis meses, ante 26,8% em junho. Para 42,1%, a renda ficou igual, ante 43,1% na pesquisa anterior. O porcentual dos que disseram que a renda diminuiu nos últimos seis oscilou de 28,9% para 28,7%.
Em termos de expectativa, o porcentual de entrevistados que disseram que a renda vai aumentar nos próximos seis meses subiu de 44% para 45,9%, enquanto o dos que esperam que continuará igual aumentou de 36,3% para 37,8%, enquanto os que disseram que a renda vai diminuir nos próximos seis meses passaram de 15% para 10,9%.
No global, o chamado Índice de Avaliação do Cidadão subiu de 44,03%, em junho, para 44,72%, em outubro. O Índice de Expectativa do Cidadão subiu de 62,69% para 64,46%. Esses índices consideram, além das informações sobre avaliação e expectativa de emprego e renda, os dados de saúde, educação e segurança pública.
Serra, Alckmin e Aécio lideram corrida presidencial, diz Sensus
Entre 21 nomes de possíveis candidatos, governador de São Paulo tem 12,8% das intenções de voto
Agência Estado
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A pesquisa mostrou que em uma lista com 21 nomes de possíveis candidatos as eleições presidenciais de 2010, o governador de São Paulo, José Serra, lidera com 12,8% das intenções de votos. Em segundo lugar, aparece o ex-governador Geraldo Alckmin, com 11,6%. O governador de Minas, Aécio Neves, apareceu em terceiro lugar, com 9,8% das intenções.
O deputado federal Ciro Gomes (PSB) surge na quarta posição, com 9,4%, sendo o integrante da base governista mais bem colocado no levantamento. A ex-senadora Heloísa Helena (PSOL) ficou em quinto lugar, com 6,1%, seguida do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com 4,7%, e da ministra do Turismo e ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), que teve 2,2% das intenções.
Entre 1% e 2% de intenções de votos nessa simulação, ficaram em ordem decrescente o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), com 2%; o ministro da Justiça, Tarso Genro, com 1,6%; o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), com 1,5%; o senador Cristovam Buarque (PDT), com 1,4%, e o governador da Bahia, Jacques Wagner (PT), com 1%.
A pesquisa também fez duas simulações em listas mais restritas. Em uma aparecem Ciro Gomes, Aécio Neves, e a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef. Nessa simulação, Ciro lidera com 28,3% das intenções, seguido por Aécio, que ficou com 20,5% e Dilma com 5,4%. Votos brancos e nulos somaram 30,5%.
Na outra simulação, a pesquisa CNT/Sensus colocou José Serra, Ciro Gomes e Dilma. Neste caso, o tucano liderou com 30%, Ciro ficou em segundo, com 22,8%, e Dilma, com 5,7%. O diretor da pesquisa CNT/Sensus, Ricardo Guedes, explicou que a inclusão de Dilma nessas simulações se deve ao seu nome ter sido comentado no noticiário como possível candidata a presidência em 2010. Na lista com 21 nomes, a ministra teve 0,7% das intenções.
Candidato de Lula
O presidente Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade, afirmou que essas simulações mostram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não tem um candidato forte. "O mais competitivo é o deputado (Ciro Gomes)", disse.
Segundo Andrade, a pesquisa mostra que o presidente Lula é um "bom cabo eleitoral". O levantamento revelou que 10,8% dos entrevistados dizem que só votariam em um candidato apoiado pelo presidente Lula. Outros 25,4% disseram que poderiam votar em um candidato apoiado por Lula. Disseram que não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado pelo atual presidente, 27,3% dos entrevistados. Outros 32,4% disseram que somente conhecendo o candidato poderiam decidir o voto.
Interrompendo uma seqüência de oito elevações consecutivas, a aprovação ao desempenho do presidente Lula caiu de 64%, em junho, para 61,2%, em outubro. De acordo com a pesquisa, a avaliação positiva do governo Lula oscilou de 47,5% para 46,5% no período de comparação e também ficou dentro da margem de erro.
A porcentagem de eleitores favoráveis à reeleição presidencial caiu de 65,4% para 57,4%, entre abril e outubro.
Além da sondagem eleitoral, o instituto perguntou aos entrevistados se o mandato parlamentar deve pertencer ao político ou ao partido. 54,2% deles concordam com a fidelidade partidária. Além disso, 45,3% dos eleitores acham que a Câmara e o Senado deveriam ser unificados em apenas uma instituição.
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