quarta-feira, 9 de maio de 2007

O PAC QUE A MÍDIA NÃO QUER VER


PAULO BERNARDO EXCLUSIVO PARA CONVERSA AFIADA


de Paulo Henrique Amorim

O Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta terça-feira, dia 08, que a mídia critica o PAC porque “notícia ruim vende mais jornal” (clique aqui para ouvir).

Segundo o Ministro, como a imprensa divulgou inicialmente que o PAC estava empacado, agora tem “dificuldade de dar outra notícia que seja dissonante do que tenha feito anteriormente”.

“Tem uma parcela menor que 10% (do PAC) realmente com problemas. Então, quer dizer, me parece que a notícia, se fosse pra ser justa, diria o seguinte: 10% do PAC está com problema e o restante ou anda bem ou tem pequenos atrasos”, disse o Ministro.

Paulo Bernardo lembrou que o PAC é um programa para quatro anos de governo. “Então, é evidente que nós precisamos de um tempo de preparação, de planejamento, de elaboração de projetos. Mas isso não quer dizer que a coisa esteja indo por água abaixo”, disse Bernardo.

O Ministro comentou também sobre as usinas do rio Madeira. Segundo ele, “é verdade que temos uma indefinição nesta coisa das usinas do Madeira, a Santo Antonio e a Jirau”.

Mas, segundo Paulo Bernardo, as usinas do rio Madeira devem ser construídas. “Acho que saem. Mas ao mesmo tempo em que temos que cuidar da geração de energia, e isso tem que ser feito com antecedência grande para planejar o crescimento econômico do país e ter energia para suprir”, disse o Ministro.

Paulo Bernardo disse que é preciso uma negociação minuciosa entre a área empreendedora e a ambiental. “Ninguém pode dizer que não tomamos as medidas para a geração de energia e nem que queremos arrasar o meio ambiente para ter energia. Precisa ter equilíbrio e estamos tentando fazer dessa forma”, disse Bernardo.

Leia a íntegra da entrevista de Paulo Bernardo: Aqui no Conversa Afiada

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