Professores da USP iniciam greve
Unesp e Unicamp também discutem paralisação. Manifestação dos docentes é por tempo indeterminado.
Professores da Universidade de São Paulo (USP) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (23). Pelo menos 240 docentes se reuniram em assembléia às 10h e a votação pelo início da paralisação foi praticamente unânime.
Docentes e servidores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) também discutem se vão aderir ou não à paralisação.
Com essa adesão, os professores se juntam aos funcionários da USP que já estão em greve e apóiam a manifestação dos alunos - que ocuparam a reitoria da universidade no último dia 3 para protestar contra os decretos do governador José Serra (PSDB), que segundo eles restringem a autonomia das universidades. Eles também são contra o novo sistema de previdência proposto pelo governador.
Na semana passada, o governo e o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) divulgaram comunicados afirmando que a autonomia de gestão financeira das instituições estava mantida.
A pauta de reivindicações dos professores também inclui um reajuste salarial de 3,15% (referente à inflação acumulada entre abril de 2006 e abril de 2007), além de um aumento fixo de R$ 200; mais recusos para a educação nas três universidades e também no Centro Paula Souza; uma política específica de permanência estudantil nas universidades e melhores condições de trabalho.
Na assembléia desta quarta, os professores aprovaram uma moção de apoio aos estudantes que ocupam a reitoria e exigem que ninguém seja punido pela invasão do local. Os docentes disseram que vão ficar em estado de assembléia permanente e podem convocar um novo encontro para discutir as questões a qualquer momento.
Os estudantes foram aplaudidos pelos professores, que foram convidados a visitar o prédio da reitoria ocupada.
Alunos que acompanharam a assembléia arrecadaram cerca de R$ 900 para sustentar a ocupação do prédio da reitoria. Na noite desta terça-feira, os estudantes recusaram a última proposta da reitora Suely Vilela e decidiram manter a manifestação na universidade.
Ainda não há um balanço oficial de quantas unidades de ensino estão paradas e quantos alunos foram afetados. A USP tem 37 unidades de ensino e pesquisa, 80.589 alunos matriculados (entre graduação e pós), 5.222 professores e 15.295 funcionários. Os dados são do anuário estatístico de 2006.
"Estávamos preparando, inclusive em conjunto com o funcionalismo, algumas iniciativas mais contundentes [contra os decretos do governador]. O movimento dos estudantes acelerou esse processo, sobretudo porque chamou a atenção da mídia", disse o professor César Augusto Minto, presidente da Associação de Docentes da USP (Adusp).
Uma outra assembléia está marcada para acontecer na sexta-feira (25), às 10h, em local ainda a ser definido. Publicado por G1 Portal da Globo.
Na semana passada, o governo e o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) divulgaram comunicados afirmando que a autonomia de gestão financeira das instituições estava mantida.
A pauta de reivindicações dos professores também inclui um reajuste salarial de 3,15% (referente à inflação acumulada entre abril de 2006 e abril de 2007), além de um aumento fixo de R$ 200; mais recusos para a educação nas três universidades e também no Centro Paula Souza; uma política específica de permanência estudantil nas universidades e melhores condições de trabalho.
Na assembléia desta quarta, os professores aprovaram uma moção de apoio aos estudantes que ocupam a reitoria e exigem que ninguém seja punido pela invasão do local. Os docentes disseram que vão ficar em estado de assembléia permanente e podem convocar um novo encontro para discutir as questões a qualquer momento.
Os estudantes foram aplaudidos pelos professores, que foram convidados a visitar o prédio da reitoria ocupada.
Alunos que acompanharam a assembléia arrecadaram cerca de R$ 900 para sustentar a ocupação do prédio da reitoria. Na noite desta terça-feira, os estudantes recusaram a última proposta da reitora Suely Vilela e decidiram manter a manifestação na universidade.
Ainda não há um balanço oficial de quantas unidades de ensino estão paradas e quantos alunos foram afetados. A USP tem 37 unidades de ensino e pesquisa, 80.589 alunos matriculados (entre graduação e pós), 5.222 professores e 15.295 funcionários. Os dados são do anuário estatístico de 2006.
"Estávamos preparando, inclusive em conjunto com o funcionalismo, algumas iniciativas mais contundentes [contra os decretos do governador]. O movimento dos estudantes acelerou esse processo, sobretudo porque chamou a atenção da mídia", disse o professor César Augusto Minto, presidente da Associação de Docentes da USP (Adusp).
Uma outra assembléia está marcada para acontecer na sexta-feira (25), às 10h, em local ainda a ser definido. Publicado por G1 Portal da Globo.
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