domingo, 6 de maio de 2007

Eleição na França

JOSÉ ALEXANDRE SCHEINKMAN

Os dois candidatos, Royal e Sarkozy, demonstram pouca imaginação nas propostas para a área econômica

Apesar de pertenecerem aos partidos que governam a França há muito tempo, os dois candidatos a presidente da República no segundo turno das eleições, hoje, apresentam-se como candidatos da mudança.Ségolène Royal e Nicolas Sarkozy não tinham outra opção.

Há uma percepção entre os franceses de que o seu país está em declínio. Essa sensação é exagerada, mas há números preocupantes. O desemprego, mesmo se em leve queda nos meses recentes, excede 8% há 25 anos, e mais de 20% dos jovens entre 15 e 24 anos estão desempregados.

Nos últimos 25 anos, a França passou da sétima à décima-sétima posição entre os países com a maior renda per capita. Embora concordem que mudanças são necessárias, os dois candidatos demonstram pouca imaginação nas propostas à área econômica. Isso provavelmente porque os eleitores, apesar de insatisfeitos com o status quo, reagem negativamente a qualquer sugestão mais radical. Leia mais na Folha de São Paulo (para assinantes)

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